terça-feira, 31 de maio de 2016


No próximo dia 4 e 5 de junho de 2016, o Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego celebra o seu 63 aniversário. 

Sábado, dia 4 de junho pelas 22h00 o baile é animado pelo grupo musical "F&M", pelas 22h30 assista a uma grandiosa noite de folclore.

Domingo, dia 5 pelas 18h30 são os mais novos as suas danças, no encontro de escolas de folclore. Venha festejar connosco! 

O Rancho Folclórico do Pego é o principal embaixador itinerante do nome e da cultura Pegacha.

Formado em 1952, inicialmente com seis pares, uns ferrinhos, um saxofone e um acordeão, tinha o nome de "Marchas do Pego" pois, o seu objectivo era o de dançar durante os santos populares, no carnaval, pelos reis, etc.

Em Junho de 1953, pelo apelo de fazer juntar as danças, os cantares e os trajes que eram característicos da época 1900-1920 que se sabia existirem no Pego, mudou de "Marchas do Pego" para "Bailarinos do Pego".

Exibiu-se pela primeira vez como "Bailarinos do Pego" na primeira feira do Ribatejo, hoje também chamada feira nacional de agricultura em Santarém, onde ganhou especial ânimo e, desde então, não parou mais a sua actividade. É em consequência, o mais antigo grupo do Ribatejo com vivência ininterrupta.

Com o aumento dos seus componentes e a criação da Casa do Povo, passou a designar-se "Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego", nome que ainda hoje mantém.

O Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego é, também, membro da Federação Portuguesa de Folclore.

Grupo Infantil
Foi formado em 2003, com o intuito de participar nas comemorações do 50º aniversário do Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego.

As Danças
Mais de vinte números, alguns conhecidos no pego desde sempre, outros trazidos pelos pegachos emigrantes das zonas onde trabalhavam, passando a dança-las na sua terra, de acordo com o seu modo de sentir.

De movimento viril, como todo o folclore ribatejano, podem destacar-se:

Saias do Pego
Antigamente aos domingos e dias de festa era habitual os jovens do Pego juntarem-se no adro da Igreja Paroquial e ensaiarem algumas danças. O despique mais acentuado acontecia quando das "SAIAS" se tratava.
Dançar no adro da igreja paroquial foi hábito que se perdeu, mas o despique das saias contínua, sempre que é motivo de festa e se juntam os pegachos.

Dois Passos
O casamento no Pego, constitui - sempre constituiu - motivo de festa e convívio e a dança não podia nem pode faltar.
Uma das danças que no Pego mais constituía motivo de despique no "saber dançar", nomeadamente pela dança a prémio, era a moda dos "DOIS PASSOS".Outrora dança de muitas festas e bailes, hoje só para demonstração alguns a vão continuando.

Fandango
Uma das danças mais características do Ribatejo é, sem dúvida, o Fandango.
É uma curioso despique entre dois dançarinos que, no Pego, muitas vezes também entre o rapaz e a rapariga.

Cavalinhos
A maneira de estar, a alegria de viver, a forma de ser bem como a forma de vestir, sempre foram características importantes da identidade da gente do Pego. E dessas características muitos foram os motivos transportados para as suas danças e cantares.
Nesta dança dos "CAVALINHOS", dos alamares de prata do traje domingueiro de 1900, ficou o nome, e da alegria de viver, a dança que os pegachos sempre reafirmam.

Fadinho do Zé da Adega
É uma dança reportada à festa da prova do vinho novo, por altura do S. Martinho. Desenvolvida em forte movimento, não deixa de ser curioso verificar que cabe à mulher - a qual normalmente não bebe vinho -, a parte mais violenta da dança. e o homem com a "cabeça às voltas, pelo vinho que bebeu", lá vai acompanhando.

Passo Rodado
Dança bastante movimentada, desenvolve-se em dois ritmos bem distintos. A mudança de ritmo é comandada pela voz do mandador, que entre o grupo de dançarinos faz sobressair a sua voz, o seu sinal.

Verde Gaio
Sendo uma dança comum a grande parte do território nacional, porque defendido com as particularidades e ritmos de cada uma das regiões, é bem um exemplo da riqueza do folclore português.
No Pego continua a ser dançada como os mais antigos transmitiram que se dançava por volta de 1900.


De salientar que esta informação foi retirada do site do Rancho Folclórico do Pego, local onde poderá saber ainda mais sobre este a história deste Grupo etnográfico.

domingo, 1 de maio de 2016

SABE O QUE ACONTECEU NO PEGO - ALDEIAS DAS CASAS BAIXAS , NO MÊS DE MAIO....???




Cometa Halley 1910


A passagem do cometa Halley em 1910 pelos “céus do Pego”, provoca um grande susto, admitindo-se que a sua cauda seria fatal para o planeta.



Maio de 1856 – Tem inicio um surto de cólera-morbo (doença infecciosa aguda epidêmica) que se prolonga até Agosto, provocando a morte a cerca de trinta mortes. No conselho existem apenas três médicos, um deles é octogenário, e outro adoce gravemente durante o surto epidémico.
Em todas as freguesias do conselho são criadas comissões de socorro públicas.

Abril/Maio de 1896 – Ocorre a maior seca dos últimos 50 anos. Os trabalhadores rurais prestam-se a qualquer trabalho para uma refeição. Calcula-se em 4000 o número de desempregados no conselho.

18 de Maio de 1910 – A passagem do cometa Halley provoca um grande susto, admitindo-se que a sua cauda seria fatal para o planeta.

Maio de 1928 – É inaugurado o posto telefónico do Pego.

5 de Maio de 1929 – É detectado no Pego e em Alvega a circulação de notas falsas de 20$00 (chapa 4). Agentes de investigação criminal apreendem notas falsas no valor de 400.000$00 bem como o material de tipografia. Os falsificadores são presos.

30 de Maio de 1937 – Um casal de habitantes do Pego, representa o Município num cortejo folclórico realizado em Lisboa.

7 de Maio de 1960 – Pelas 12h10 é sentido um pequeno abalo sísmico que provoca a abertura  fendas em alguns edifícios do concelho.

25 de Maio de 1963 – É inaugurada a escola “nova” com quatro salas de aulas.

31 de Maio de 1967 – São aprovados os estatutos do Clube de Amadores de Caça e Pesca do Pego.

1 de Maio de 1973 – É constituída a filarmónica da Casa do Povo do Pego.

25 de Maio de 1974 – Realiza-se uma manifestação de habitantes do Pego junto de edifício da CMA, na qual é reivindicado um eficiente abastecimento de água á freguesia.

21 de Maio de 1988 – O Primeiro Ministro Aníbal Cavaco Silva, visita as obras da Central Termoeléctrica do Pego.

19 de Maio de 1993 – A empresa Tejo Energia requer á Direcção Geral das Finanças a isenção do pagamento de sisa referente á compra da Central Termoeléctrica do Pego.

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