sexta-feira, 30 de julho de 2010

KTEJO

Estudo de Viabilidade da Captura e Armazenamento de CO2 na Central Termoeléctrica do Pego

No dia 8 de Setembro de 2009 a TEJO ENERGIA apresentou formalmente o projecto KTEJO, que tem por objectivo avaliar a possibilidade de aplicação da tecnologia de Captura e Armazenamento de CO2 (vulgarmente designada por CCS – Carbon Capture and Storage) na Central Termoeléctrica do Pego. O projecto KTEJO – Estudo de viabilidade da Captura e Armazenamento de CO2 na Central Termoeléctrica do Pego – será desenvolvido conjuntamente pela Universidade de Évora, Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), TEJO ENERGIA (proprietários da central) e PEGOP (operadores da Central).

O projecto KTEJO pretende estudar a viabilidade de aplicação da Captura e Armazenamento de CO2 em formações geológicas na Central Termoeléctrica do Pego. A Tejo Energia, pretende assim dar resposta às exigências impostas pela União Europeia a nível de emissões de CO2 e aumentar a competitividade da empresa assentando a sua estratégia no desenvolvimento sustentado da actividade.

O projecto KTEJO constitui-se como um Projecto em Co-Promoção ao abrigo do programa QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional. As fontes de financiamento previstas do KTEJO assumem duas modalidades em todas as entidades do consórcio: financiamento próprio dos co-promotores e incentivos do QREN. O período de execução é de 12 meses, e caso se comprove que a aplicação da tecnologia é viável, a Tejo energia pretende avançar para estudos a uma escala piloto.
Nota: Poderá visualizar o folheto do projecto aqui.

No entanto este tipo de tecnologia apresenta vários riscos, que não se poderão ignorar, tal como é descrito no documento de trabalho dos serviços da Comissão Europeia - Documento que acompanha a Proposta de Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à armazenagem geológica de dióxido de carbono - Síntese da avaliação de impacto.
 
Poderá ainda saber mais sobre o Ciclo do Carbono (CO2) e os seus efeitos na Wikipédia.
 

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Rancho Folclórico do Pego - Embaixador da cultura da Aldeia do Pego


Estão a chegar as Festas da Aldeia do Pego
Festas de longa tradição na Cultura do Pego, sendo o seu grande embaixador o Rancho Folclórico do Pego, o grupo etnográfico mais antigo em actividade continua do Ribatejo.



Por esse motivo não poderia deixar de aqui prestar a minha homenagem, ao Rancho Folclórico do Pego, que tanto orgulho nos dá!

O Rancho Folclórico do Pego fará a sua actuação no dia 30 de Junho, o 1º dia dos festejos.
 

Rancho Folclórico do Pego
O Rancho Folclórico do Pego é o principal embaixador itinerante do nome e da cultura Pegacha.
Formado em 1952, inicialmente com seis pares, uns ferrinhos, um saxofone e um acordeão, tinha o nome de "Marchas do Pego" pois, o seu objectivo era o de dançar durante os santos populares, no carnaval, pelos reis, etc.
Em Junho de 1953, pelo apelo de fazer juntar as danças, os cantares e os trajes que eram característicos da época 1900-1920 que se sabia existirem no Pego, mudou de "Marchas do Pego" para "Bailarinos do Pego".
Exibiu-se pela primeira vez como "Bailarinos do Pego" na primeira feira do Ribatejo, hoje também chamada feira nacional de agricultura em Santarém, onde ganhou especial ânimo e, desde então, não parou mais a sua actividade. É em consequência, o mais antigo grupo do Ribatejo com vivência ininterrupta.
Com o aumento dos seus componentes e a criação da Casa do Povo, passou a designar-se "Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego", nome que ainda hoje mantém.
O Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego é, também, membro da Federação Portuguesa de Folclore.


Grupo Infantil
Foi formado em 2003, com o intuito de participar nas comemorações do 50º aniversário do Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego.
É, actualmente, composto por 15 pares com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. Os trajes são cópias dos originais usados pelas crianças na época 1920-1930.
É bastante requisitado para apresentações em diversos eventos.

As Danças
Mais de vinte números, alguns conhecidos no pego desde sempre, outros trazidos pelos pegachos emigrantes das zonas onde trabalhavam, passando a dança-las na sua terra, de acordo com o seu modo de sentir.

De movimento viril, como todo o folclore ribatejano, podem destacar-se:

Saias do Pego
Antigamente aos domingos e dias de festa era habitual os jovens do Pego juntarem-se no adro da Igreja Paroquial e ensaiarem algumas danças. O despique mais acentuado acontecia quando das "SAIAS" se tratava.
Dançar no adro da igreja paroquial foi hábito que se perdeu, mas o despique das saias contínua, sempre que é motivo de festa e se juntam os pegachos.

Dois Passos
O casamento no Pego, constitui - sempre constituiu - motivo de festa e convívio e a dança não podia nem pode faltar.
Uma das danças que no Pego mais constituía motivo de despique no "saber dançar", nomeadamente pela dança a prémio, era a moda dos "DOIS PASSOS".Outrora dança de muitas festas e bailes, hoje só para demonstração alguns a vão continuando.

Fandango
Uma das danças mais características do Ribatejo é, sem dúvida, o Fandango.
É uma curioso despique entre dois dançarinos que, no Pego, muitas vezes também entre o rapaz e a rapariga.

Cavalinhos
A maneira de estar, a alegria de viver, a forma de ser bem como a forma de vestir, sempre foram características importantes da identidade da gente do Pego. E dessas características muitos foram os motivos transportados para as suas danças e cantares.
Nesta dança dos "CAVALINHOS", dos alamares de prata do traje domingueiro de 1900, ficou o nome, e da alegria de viver, a dança que os pegachos sempre reafirmam.

Fadinho do Zé da Adega
É uma dança reportada à festa da prova do vinho novo, por altura do S. Martinho. Desenvolvida em forte movimento, não deixa de ser curioso verificar que cabe à mulher - a qual normalmente não bebe vinho -, a parte mais violenta da dança. e o homem com a "cabeça às voltas, pelo vinho que bebeu", lá vai acompanhando.

Passo Rodado
Dança bastante movimentada, desenvolve-se em dois ritmos bem distintos. A mudança de ritmo é comandada pela voz do mandador, que entre o grupo de dançarinos faz sobressair a sua voz, o seu sinal.

Verde Gaio
Sendo uma dança comum a grande parte do território nacional, porque defendido com as particularidades e ritmos de cada uma das regiões, é bem um exemplo da riqueza do folclore português.
No Pego continua a ser dançada como os mais antigos transmitiram que se dançava por volta de 1900.


De salientar que esta informação foi retirada do site do Rancho Folclórico do Pego, local onde poderá saber ainda mais sobre este a história deste Grupo etnográfico.
 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Actualização do Slide Show "Pego Antigo"


O SlideShow “Pego Antigo” foi actualizado com mais fotografias sobre o passado da Aldeia do Pego.


Poderá ver o SlideShow, na barra lateral do “Toziblog” como mostra a imagem.



Reveja o Passado da nossa terra. Poderá também enviar as suas fotos/sugestões para o email do blog que as mesmas serão também apresentadas.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Características únicas da Aldeia do Pego - A Alma Pegacha


"A Famosa pia do Pego"

Uma das características que distingue o habitante do Pego (Pegacho) das outras localidades circundantes (e não só), é a pronúncia e o tom de voz.
Quando saímos do Pego, nota-se logo que somos pegachos, pois no fim das palavras, mudamos o “a” para “e”, como são os seguintes exemplos;

·         Piel – pial (poial)
·         Algueder – alguidar
·         Dedel – dedal

Há ainda muitas frases engraçadas, tais como;
·         Ê nã funhe – eu não fui,
·         Se tu fossas e viessas – se tu fosses e viesses,
·         Pão esmarguncédo – pão esmigalhado
·         Tá pechorno – está um tempo abafado,
·         Ê quer um meguélhe/ceguélhe – eu quero um pouco.

Outras das características próprias da Aldeia do Pego são as alcunhas dos seus habitantes.
Muitas vezes, quando as pessoas de fora vêm á Aldeia do Pego á procura de alguém, só pelo alcunho é que estas são conhecidas.
As alcunhas do Pego ficaram imortalizadas pelo poeta popular Pegacho, António Guiomar Correia, que no livro Poetas Populares de Abrantes (ver livro na Biblioteca do Pego) escreveu o seguinte verso;
OS ALCUNHOS DA MINHA TERRA

Rapazes da minha terra
Cada vez têm mais aumento
Os alcunhos que cá estão
Vieram-me ao pensamento

I
Tem a mola e o alfinete
Pregado na Saia Branca
E se o rendas a levanta
Amostra a barra e o preto
Cada este trage á cadete
Vamos passeando na serra
E o borda d´água o peixe ferra
Por não ser pescado pelos pecholas
bugalhos, bolinhas e bolas
Rapazes da minha terra
II
Temos na estrada o varredor
E na Lameira perdelhas
Pelados, carecas e gadelhas
Queimam tabaco superior
Temos um relógio sem mostrador
Que já tem bolor por dentro
Temos um coberta ausente
Vende-se por cinco reis
Num valor de quarenta e dez
Cada vez tem mais aumento
III
Temos cá o burro branco
Diz o xocha e o Bem feito
Por ter no sitio o pau preto
Sem vizinho o palanco
O loba não me mete espanto
Tem o alegria contente
E o António fezes na minha gente
Com boleta e castanha
Mijareda, fedoca e caralhana
Vieram-me ao pensamento.

Mas para alem destes, ainda existem o Seca-adegas, o Espalha Brasas, o Joaquim da Avó, o pistolas, Bacola, bate-chapas, Bateira, Abelheira, Chouriço, Pardal, Badaguitas, Esperto, Calaio, Mata-chibas, Santas, Ceguinhas, rórós, Bajôjas, Gaiatos, Pelachos, Gaiteiros, Pífaros, entre outros.
(parte do texto extraído de um trabalho realizado pelos alunos da escola básica do Pego em 2005)
(Livro: Poetas Populares de Abrantes)

domingo, 18 de julho de 2010

Lendas e Histórias da Aldeia do Pego


A nossa Terra é rica em histórias e Lendas, principalmente de mouras encantadas.
Por exemplo; Diz-se que a palavra Pego deriva de “peligues”, que significa poço sem fundo.
LENDAS
Existe uma lenda que fala de uma bela pegacha que foi vender fruta ao castelo de Abrantes. Ai encontrou um capitão Francês, que se apaixonou pela beleza dela. Ele ofereceu uma borla de ouro, dizendo em mau português “Pegue”. Diz-se que foi a partir dai que os habitantes passaram a ao Pego – Pegue.
Outras das lendas fala que antigamente, as mulheres iam à lenha ou trabalhar para um local que se chama “Negrinhos”. Antes de chegar á ribeira, havia um casarão velho e, era ai, que muitas vezes, uma mulher muito bonita aparecia a pentear-se. Os seus cabelos eram muito compridos e loiros e o pente com que se penteava era de oiro.
Porem, ao sentir o aproximar das pessoas, a mulher desaparecia, sem se saber para onde se ia esconder.
            (extraído de um trabalho realizado pelos alunos da escola básica do Pego em 2005)


Esta lendas e sobretudo das mouras encantadas, são imaginadas no folclore português como jovens muçulmanas enfeitiçadas para guardar os tesouros abandonados pelos mouros expulsos da Península Ibérica. Aparecem junto de nascentes, rios, grutas, ruínas de fortalezas pré-históricas conhecidas como "castros" ou "citânias". Túmulos pré-históricos como os dólmens (comuns em Portugal, onde são chamados antas, palas, orcas ou arcas) são muitas vezes chamados de "casa da moura" ou "toca da moura".
Vistas a cantar e se pentear com pentes de ouro, as mouras prometem seus tesouros a jovens dispostos a desencantá-las com certas oferendas (geralmente de pão ou leite), de preferência no dia de São João. Vale notar que, em tempos pagãos, pão era oferecido aos mortos e leite às fontes e às serpentes. Às vezes, as mouras tomam a forma de mulher-serpente (e nesse caso devem ser desencantadas com um beijo) ou têm asas e vivem em um lugar mítico conhecido como "mourama".
(in: internet)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Festas da Aldeia do Pego 2010

Irão decorrer nos dias 30, 31 de Julho e 01, 02, 03 de Agosto os tradicionais Festejos da Aldeia do Pego. O dia 01 de Agosto será abrilhantado pelo famoso fadista António Pinto Bastos.
Não deixe de visitar as festas do Pego; venha saborear os tradicionais e já famosos petiscos e participar nas tardes desportivas.
O encerramento das festas do Pego será contemplado com um Fogo de Artificio.

Clique na imagem para ver o programa completo

segunda-feira, 12 de julho de 2010

1ª Maratona de BTT da ZONA 55 BIKE TEAM


Dia 03 de Outubro de 2010 venham até Torres Novas para um dia de BTT que se pretende tornar inesquecível para todos aqueles que responderem ao chamamento.
A Equipa de BTT ZONA 55 BIKE TEAM, vai realizar uma prova de BTT, em que estão definidos dois percursos, um de 30 km e outro de 60 km, em que o palco será a bonita Serra D'Aire.


Inscreva-se directamente no Blog da ZONA 55 BIKE TEAM
 

Participação em Passeio/Treino com a Equipa ZONA 55 TEAM BIKE


Ao integrar a Equipa de BTT ZONA 55 TEAM BIKE participei no treino semanal que também serviu para escolher alguns trilhos que irão servir para a realização da 1º Maratona que esta Equipa irá realizar no dia 03 de Outubro de 2010.
O Treino decorreu em plena Serra de Aire, no qual foi possível desfrutar das belas paisagens próprias deste local. No entanto o percurso escolhido pela Equipa foi bastante exigente, tendo-me de aplicar a 100% para conseguir cumprir os objectivos deste treino.
Como poderão verificar na pequena foto reportagem, o caminho/trilho não foi fácil de efectuar, no entanto não há nada como uma boa camaradagem e bom ambiente entre todos para que todos os obstáculos fossem ultrapassados.
Participantes...
O caminho era sempre a subir
Paisagem deslumbrante
Sempre a subir mais alto
Não faltou diversão...!
Torres Novas fica ao fundo...
Trilho Exigente


As pedras estiveram sempre presentes!
Chegada ao cimo da Serra de Aire! (antenas)

Veja a Reportagem Completa no Blog da ZONA 55 TEAM BIKE
Aceite este pequeno conselho: Faça desporto, pela sua saúde… e por todos os bons momentos de diversão!

sábado, 3 de julho de 2010

O Cumulo da Violência contra a Escola


O tema da violência na escola, alem de já muito debatido, sem que se consiga chegar a uma solução para lhe por termo por parte da entidades competentes, poderá chegar a um ponto de não retorno, com graves prejuízos para educação das crianças como para o futuro do nosso Pais.
Este problema da violência nas Escolas não é único em Portugal, mas sim um problema grave a nível mundial, sem que até agora, os dirigentes mundiais dirijam a sua atenção para este problema que já se tornou endémico.

No entanto quando nós pensamos que já nada nos surpreende neste tema de violência escolar, eis que surge uma menina de 9 anos de idade residente em Dublin/Irlanda, que não gosta dos seus professores, pois estes dão-lhe trabalhos de casa extra para o fim-de-semana, e que por esse motivo telefona para uma Empresa especialista em demolições e literalmente encomenda a explosão/implusão da sua escola, mas com uma condição irredutível… Que o serviço seja feito quando todos os professores estejam dentro da escola.
A menina de 9 anos fala com tanta certeza do que quer que até regateia o preço do serviço com o responsável da empresa, e fica muito chateada quando as pessoas da empresa, que estão a ouvir o  seu telefonema se fartam com rir!
É caso para dizer que isto não tem mesmo muita piada… E ela tem apenas 9 anos!

Veja o Vídeo!


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