domingo, 31 de outubro de 2010

Lendas da Aldeia do Pego

"Lenda da Capela do Senhor dos Aflitos"

Segundo a lenda, um senhor de família deslocava-se certo dia para a herdade do Curtido, através de um caminho de matagal compacto, quando foi surpreendido por uma alcateia de lobos. Desesperado, sem poder reagir, pediu a protecção do Senhor dos Aflitos, conseguindo escapar são e salvo. Ficou tão grato pela ajuda do santo, que mandou construir no local uma pequenina capela, com apenas 3 metros de comprimento, onde, ainda hoje, muitos crentes vão rezar ao santo e fazer as suas ofertas: a Capela do Senhor dos Aflitos, no Largo com o mesmo nome.


“A Mulher Galinha”

Um homem morava num monte perto do Pego. Esse homem ia muitas vezes a uma taberna na aldeia e só chegava de noite a casa. Um dia, quando ia para casa, viu uma galinha com pintos. Ficou espantado, porque as galinhas não são de andar de noite, mas continuou o seu caminho. Uns dias depois, no mesmo caminho, viu outra vez a galinha com os pintos. O homem agarrou na galinha e levou-a para casa. Na manhã seguinte levantou-se e, quando ia para cortar o pescoço da galinha, esta transformou-se numa mulher, que disse: “Quem vai, vai, quem está, está! Agora levas-me a casa às costas antes que o sol nasça. E se contares isto a alguém, venho cá todos os dias gozar contigo e fazer-te mal até que morras!” O homem fez o que ela disse e nunca mais passou naquele caminho. 


A Historia da Paróquia do Pego

Em busca da história da Aldeia do Pego, encontrei a historia da formação da Paroquia de Santa Luzia, a qual passo a republicar.


História administrativa/biográfica
Concelho: Abrantes
Localidade/Freguesia: Pego
Orago: Santa Luzia
Lugares: Barca do Pego, Calça Torta, Cerrado, Torre de Baixo, Vale do Pereiro e Zambujal. (AC)

A antiga paróquia de Santa Luzia do Pego era curato de apresentação alternada do seu vigário de São João Baptista e do de São Vicente, no termo da vila de Abrantes. Mais tarde passou a freguesia independente. Pertenceu à diocese de Castelo Branco até 1882, quando esta é extinta e incorporada na de Portalegre passando a designar-se diocese de Portalegre-Castelo Branco à qual ainda pertence hoje, integrada no Arciprestado V.
História custodial
Em geral, os originais estiveram na posse da igreja paroquial até 1859. O Decreto de 19 de Agosto do dito ano ordenou que os livros e documentos de registo paroquial fossem arquivados nas Câmaras Eclesiásticas, ficando os duplicados guardados nas paróquias. O Decreto de 18 de Fevereiro de 1911 (DG nº 41, de 20 de Fevereiro de 1911) que instituiu o Registo Civil obrigatório, ordenou que os livros de registo paroquial existentes nas Câmaras Eclesiásticas, bem como os originais e duplicados, conservados pelos párocos, à medida que cessassem funções nas respectivas paróquias, fossem transferidos para as competentes Conservatórias do Registo Civil. Em 1916 (Decreto nº 2225, de 18 de Fevereiro), com o fim de recolher os registos paroquiais, nos termos do Decreto nº 1630 de 9 de Junho de 1915, é criado o Arquivo dos Registos Paroquiais, Registo Civil, anexo ao Arquivo Nacional, que pelo Decreto de 18 de Maio de 1918, era também arquivo dos distritos de Lisboa e Santarém. Com sede no extinto paço episcopal de São Vicente de Fora é transferido, em 1953, para um rés-do-chão na Rua dos Prazeres, e em 1972 para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, no Palácio de São Bento, onde permaneceu até 1990, data da transferência e inauguração do edifício próprio no Campo Grande. O Arquivo Distrital de Santarém, criado pelo Decreto nº 46.350 de 22 de Maio de 1965, inicia funções em 1974 e só em 1995 incorpora pela primeira vez registos paroquiais de Abrantes provenientes da respectiva Conservatória do Registo Civil, desconhecendo-se a sua anterior proveniência. Permanece na posse do Arquivo Distrital de Lisboa (Torre do Tombo) a documentação até meados do séc. XIX.
Âmbito e conteúdo
Concelho de Abrantes. Freguesia do Pego. Documentação constituída por registos de baptismos, casamentos e óbitos.
Condições de acesso
Documentação sem restrições de consulta em termos legais.
Existência e localização de cópias
Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Paróquia do Pego [Abrantes] e Portugal, Arquivo Distrital de Lisboa, Paróquia do Pego [Abrantes]: microfilmes de originais de registos de baptismos, casamentos e óbitos existentes no Arquivo Distrital de Lisboa, 1597-1714 (rolos: SGU 1469 a 1471, 1650)

Poderá ver o artigo completo aqui.


A pronuncia da palavra “Pego”


A pronúncia da palavra Pego, sempre teve algum conflito na sua dicção, entre de quem é do Pego e de outros.
Descobri na internet, um artigo iniciado por um Grande Pegacho, Luís Filipe Correia Dias, o qual aborda o tema de como prenunciar a palavra “Pego”.

[Pergunta] Nasci, cresci e vivi no Pego, uma aldeia do concelho de Abrantes. Toda a gente na minha terra pronuncia "Pégo", pese a inexistência do acento. Contudo, os demais pronunciam "Pêgo". Posso utilizar a analogia Pego-Cego para explicitar a razão de uma aldeia?

    (Luís Filipe Dias :: Bibliotecário :: Abrantes, Portugal)

[Resposta] O Dicionário Houaiss indica que a entrada pego, definido como «ponto mais fundo de curso fluvial, lago etc.; poço, poção», tem é aberto. Note-se todavia que no mesmo Dicionário Houaiss se admite, em nota etimológica, a variante "pêgo", com é fechado, o que parece explicar a variação detectada pelo consulente.
Quanto à relação de pego com cego, os fenómenos fonéticos que deram origem à sequência -ego em pego são diferentes dos verificados em cego. Segundo o Dicionário Houaiss, a palavra tem origem no «lat[im] pelăgus,i, "pélago, mar alto", e este, empr[és]t[imo] gr[ego] pélagos, eos ou ous "alto-mar, um mar determinado"; fig[urativamente] "perigo", através de peego, com queda do -l- e assimilação vocálica, depois, pego é ou ê com crase; f[orma] div[er]g[ente] vulg[ar] de pélago [...]». O adjectivo e substantivo cego tem origem no latim caecus, a, um, «cego», «escuro, negro, obscuro, espesso» e (figurativamente) «obscurecido, deslumbrado» (idem), palavra em que o antigo ditongo latino ae evolui para um é breve, ĕ, e depois, no latim vulgar, para um é aberto, [ɛ].
Sendo assim, recomendo Pego, com é aberto, embora não me pareça que "pêgo" seja pronúncia  condenável.

     (Carlos Rocha :: 27/09/2010)


Desfeitas as Duvidas…?
Poderá ver o artigo completo AQUI.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

3º Raid de BTT - Aldeia das Casas Baixas

O CLUBE DE AVENTURA E MOTORIZADO DO PEGO vai realizar a sua terceira prova de BTT “Aldeia das Casas Baixas” no próximo dia 24 de Outubro.
 Aqui vai o seu convite:
"Venha até à Aldeia do Pego – Abrantes, para um dia de BTT que se pretende tornar inesquecível para todos aqueles que responderem ao nosso convite."

sábado, 16 de outubro de 2010

A Janela da minha Casa - O por do Sol!

O por do sol é sempre um momento de beleza.
O céu muda de cor, como que anunciando que a noite está a chegar.
Captei estas fotografias da minha janela, tendo como fundo a cidade de Abrantes.
Espero que gostem…!



"Todo dia o sol levanta a gente canta / Ao sol de todo dia / Fim da tarde a terra cora / E a gente chora Porque finda a tarde" (Caetano Veloso)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Visita ao Parque eólico Bando de Codes – Mação



Da janela da nossa casa, virada para a serra de Mação, conseguimos visualizar vários parques eólicos, espalhados por esta serra, parques estes que contribuem para a produção de uma energia mais limpa para o ambiente.
As minhas duas filhotas perguntavam para que servia aquelas “pequenas ventoinhas”. Lá fui explicando qual a sua função (ver no site EDP aqui) e que “aquelas ventoinhas” não eram assim tão pequenas.
Deste modo, e porque um bom passeio familiar é sempre salutar, fomos ao encontro destes parques eólicos para descobrir qual a verdadeira dimensão destas Torres. No entanto a tarefa não foi fácil, pois o caminho certo para lá chegar não tem qualquer indicação. Na povoação de Chão de Codes, lá conseguimos as indicações certas para lá chegar (ver Mapa).


No local fica-mos encantados, não só pela dimensão das Torre eólicas, mas pela impressionante paisagem vista do local.
Deixo aqui algumas fotos do local:


 As torres são realmente enormes!

 Se olhar-mos á volta, verificamos que estas torres são ás dezenas.
 O som provocado pelas pás em movimento é "único".
 Quem seria o "artista" desta Linha?

 Mação







 O passeio valeu a pena... Paisagens deslumbrantes e aqui tão perto de casa.

 Imponente...!
 Ao fundo... A Central Termoelectrica do Pego.
 A Paisagem é  deslumbrante e imensa!


 A tradicional foto de Família!

Se quiser saber mais sobres estes Parque eólicos siga estes Links:  

Parques Eólicos

Como é que os moinhos de vento produzem electricidade?

A energia eólica e o ambiente

 

De acordo com a EDP, a energia comercializada por esta empresa provem das seguintes fontes:

 

 




MARATONA DE BTT DE ABRANTES 2010

Decorreu hoje (05/10/2010) em Abrantes a Maratona de Btt desta Cidade.
A prova de dois percursos, um de 40 km e outro de 80 km, não teve um grande número de participantes.
Ainda assim os atletas que participaram, não deixaram de dar o seu melhor nas provas disputadas.
É pena que nesta região, ao contrário de outras, este tipo de provas ainda não tem um grande numero de adeptos. Será necessário um maior esforço na divulgação deste tipo de eventos para que possam chamar e recolher mais adeptos a este desporto que bem o merece.
Segue-se uma foto Reportagem:





















 Este é Pegacho...! Força!







 As mulheres também já começam a aderir á prática do BTT... o que é de louvar!

 Também havia adeptos de outros desportos.... Aqui está a "Beky" que adora futebol!
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