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sábado, 1 de junho de 2019

FANDANGO E AS TRADIÇÕES PEGACHAS

Filme realizado por Sérgio de Oliveira"Fandango" conta a história de um povo, de uma terra e de costumes muito próprios.


SÉRGIO DE OLIVEIRA

Pego, a Aldeia das Casas Baixas, é uma terra já com muita história sendo uma das mais antigas e importantes terras do concelho de Abrantes já havendo referencia a “…uma povoação com o nome de Pego..., nos surge supra referida num documento de 1332, portanto no século XIV.”, ou seja a aldeia do Pego como povoação já existe à 700 anos.


Sérgio de Oliveira vem com este óptimo trabalho dar a conhecer a longa historia do seu povo, deixando deste modo um testemunho para as gerações vindouras. O seu trabalho poderá ser encontrado nos locais abaixo indicados.








ESTE TRABALHO EM FORMATO DVD, PODERÁ SER ADQUIRIDO NOS SEGUINTES LOCAIS:

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Poderá ainda ver mais artigos neste blog sobre SÉRGIO DE OLIVEIRA:



terça-feira, 25 de abril de 2017

GENTES DA MINHA TERRA: TULIPA BAR / RESTAURANTE



Já era tempo de deixar aqui uma palavra de apreço à Túlipa BAR; agora Restaurante, do meu amigo António Larguinho ("Tonho da Tulipa" para os amigos), que há 29 anos, chegou das terras Alentejanas e que agora já faz parte da historia Pegacha!

Primeiro salientar que a TULIPA (BAR; agora, Restaurante) faz parte do meu "imaginário real", de inúmeras e boas recordações!

Em tempos que não havia redes sociais, internet ou mesmo telemóveis, era o ponto de encontro de convívios sociais reais; de carne e osso; em que eu e os meus amigos nos encontrava-mos em salas de conversas reais (esqueçam lá o “chat”) e convivia-mos diariamente, onde as conversas (e as rodadas!) se prolongavam pela noite a dentro, e algumas vezes até ao sol raiar! 

Petiscos, copos e conversas de amigos, eram tempos que, pela sua proximidade, e intimidades ficam para a eternidade. Eram tempos em que o convívio era pessoal e não virtual, o que nos aproximava muito mais e tornavam os laços mais fortes.

Hoje em dia continuo a frequentar a TULIPA RESTAURANTE, bem como as novas gerações Pegachas, porque aqui sempre me senti bem, como se tivesse na minha própria casa!







Os tempos mudam e com eles a Tulipa Restaurante cresceu e evoluiu, sendo agora um estabelecimento mais moderno, com inúmeros e saborosos petiscos, bem acompanhados por bons vinhos, do norte a sul de Portugal. O vídeo que se segue, produzido pelo meu amigo, Sérgio de Oliveira, é exemplo disso!

(Produção e Realização de Sérgio de Oliveira)

Entre as entradas e a sobremesa, António Larguinho, faz-nos passar por uma intensa e apetitosa mistura de sabores, como ele próprio explica neste vídeo, também produzido pelo meu amigo, Sérgio de Oliveira, enquanto prepara um dos seus pratos, especialidade da casa, “Lombinhos de porco na frigideira”.

(Produção e Realização de Sérgio de Oliveira)

A revista “ERibatejo” dedicou este mês, duas páginas da sua edição, à Tulipa Restaurante, onde poderá saber mais sobre esta nobre casa!



Convido-os a visitar a Tulipa Restaurante e o meu amigo António Larguinho e entre numa viagem de sabores e tradições num espaço com muito requinte e traços familiares; aqui e agora; nesta Aldeia histórica, como é o Pego, a Aldeia das Casas Baixas.



Tulipa Restaurante
Estrada Nacional 118
Pego, Santarem, Portugal
Tulipa Restaurante
Reservas: 241 833 128

sábado, 16 de maio de 2015

O MEU AMIGO "TITA" (Francisco Gonçalves)!

Conheço o meu amigo Francisco Gonçalves, mais conhecido na Aldeia do Pego por "Tita", á 42 anos, todos o anos da minha vida.

Foto captada por Gilberto Guiomar

À 42 anos que sempre me encontro com o nosso Tita, que ao ouvir a sua voz dizer " Olá Sege(Sérgio)" e ao ver seu "eterno sorriso", que o meu coração recebe a pureza da sua amizade e sua da sinceridade!

O Tita, pessoa com o síndrome de Down, é uma das pessoas mais puras que conheço, e superando as suas dificuldades, nos seus 51 anos de idade, tem a admiração, compreensão e respeito que merece de toda a comunidade pegacha. E não poderia ser diferente.
Foto captada por Sérgio Oliveira

O Francisco Gonçalves, pessoa de pleno direito segundo a nossa legislação, conquistou por si só o seu lugar nossa comunidade. Numa época em que o individualismo impera, as redes sociais reinam e a nossa sociedade cada vez mais se encontra adormecida, o nosso "Tita", é como um antídoto para a nossa comunidade, traz-nos paz e concordância e união.

Foto captada por AJRCP
Foto captada por Gilberto Guiomar


Porque afinal, quem é que não gosta do nosso amigo Tita!?

Foi com muita tristeza que soube pelas redes sociais e posteriormente pela imprensa, que no dia do seu aniversário, o Francisco Gonçalves, foi alvo de uma das maiores discriminações que um ser humano possa sofrer, o direito da igualdade (direito consagrado pela Constituição da Republica Portuguesa). A pessoa que impediu a entrada do Francisco Gonçalves na discoteca "Aquaclub" em Abrantes, por este ser portador do síndrome de Down, não só lhe negou os seus direitos consagrados na legislação Portuguesa, como também lhe tentou negar o que é inerente a todos nós... a Humanidade!

Também li posteriormente na imprensa, que o proprietário da  discoteca "Aquaclub" em Abrantes, veio lamentar a situação efectuar um pedido de desculpas.

No entanto, e como já anteriormente referi, estas situações discriminatórias são salvaguardadas, não só pela Constituição da República Portuguesa, como também pela LEI 46/2006 de 28 de Agosto:

LEI QUE PROÍBE E PUNE A DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA DEFICIÊNCIA E DA EXISTÊNCIA DE RISCO AGRAVADO DE SAÚDE

Artigo 4.º
Práticas discriminatórias
 Consideram-se práticas discriminatórias contra pessoas com deficiência as acções ou omissões, dolosas ou negligentes, que, em razão da deficiência, violem o princípio da igualdade, designadamente:
...
e) A recusa ou a limitação de acesso ao meio edificado ou a locais públicos ou abertos ao público;
...

Artigo 9.º
Contra-ordenações

1 - A prática de qualquer acto discriminatório referido no capítulo II da presente lei por pessoa singular constitui contra-ordenação punível com coima graduada entre 5 e 10 vezes o valor da retribuição mínima mensal garantida, sem prejuízo do disposto no n.º 5 e da eventual responsabilidade civil ou da aplicação de outra sanção que ao caso couber.
2 - A prática de qualquer acto discriminatório referido no capítulo II da presente lei por pessoa colectiva de direito privado ou de direito público constitui contra-ordenação punível com coima graduada entre 20 e 30 vezes o valor da retribuição mínima mensal garantida, sem prejuízo do disposto no n.º 5 e da eventual responsabilidade civil ou da aplicação de outra sanção que ao caso couber.
3 - A tentativa e a negligência são puníveis.

Artigo 10.º
Sanções acessórias

1 - Em função da gravidade da infracção e da culpa do agente, podem ser aplicadas, simultaneamente com as coimas, as seguintes sanções acessórias:
      a) Perda de objectos pertencentes ao agente;
      b) Interdição do exercício de profissões ou actividades cujo exercício dependa de título público ou de autorização ou homologação de autoridade pública;
      c) Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por entidades ou serviços públicos;
      d) Privação do direito de participar em feiras ou mercados;
      e) Privação do direito de participar em arrematações ou concursos públicos que tenham por objecto a empreitada ou a concessão de obras públicas, o fornecimento de bens e serviços públicos e a atribuição de licenças ou alvarás;
      f) Encerramento de estabelecimento cujo funcionamento esteja sujeito a autorização ou licença de autoridade administrativa;
      g) Suspensão de autorizações, licenças e alvarás;
      h) Publicidade da decisão condenatória;
      i) Advertência ou censura públicas aos autores da prática discriminatória.
2 - As sanções referidas nas alíneas b) a g) do número anterior têm a duração máxima de dois anos contados a partir da decisão condenatória definitiva.

Em relação a esta lei existe mesmo, de uma forma simples, a denuncia destes casos, no Instituto Nacional para a Reabilitação, local onde poderá preencher o Formulário de Queixa, e envia-lo para o email: mailto:inr@inr.msess.pt.

Cabe a cada um de nós denunciar casos como do nosso "Tita".


A Ti Francisco Gonçalves; "Tita", pela enorme pessoa que és, um grande e sincero obrigado por estes 42 anos de amizade e do teu "eterno" e ternurento sorriso!

Foto captada por Gilberto Guiomar

terça-feira, 3 de abril de 2012

A "BRUXA" DO PEGO


GENTES DA MINHA TERRA
O texto que se segue foi publicado no jornal "O Mirante" sendo da autoria da jornalista Margarida Trincão.
Retrata a historia de Maria Hermínia Lopes Correia, também conhecida por "A Bruxa do Pego", Vidente há muito conhecida no nosso pais bem como além fronteiras.
Por achar que esta reportagem descreve e apresenta com alguma fidelidade a historia de Maria Hermínia Lopes Correia, e fazendo já ela parte da historia do Pego, decidi inclui-la na rubrica (tema) deste blog "GENTES DA MINHA TERRA".
"Os segredos da “bruxa” do Pego"
Maria Arminda, vidente e espírita, atende gente de todos os estratos sociais no seu consultório
foto "o Mirante"
Maria Hermínia Lopes Correia, mais conhecida como bruxa do Pego, é analfabeta mas tem fama de saber ler o futuro dos seus clientes. Pelo seu consultório já passaram advogados, doutores e até padres, assegura. O pagamento das consultas fica ao critério de cada um. A terapia passa por rezas e mezinhas.

Quando as dúvidas assolam as suas vidas, padres, advogados e muitas outras pessoas com mais ou menos instrução não conseguem resistir às consultas de Maria Hermínia Lopes Correia, conhecida em todo o Ribatejo por “bruxa do Pego”. A vidente e espírita tem a missão de lhes ler o passado e antecipar o futuro e não liga ao estatuto social de cada um. “Vêm cá todos. Os doutores e advogados na rua não me conhecem, mas aqui conhecem-me todos”.
Dizem os espanhóis que não acreditam em bruxas, mas que as há, há. Maria Arminda - o nome por que é tratada em família, já que o Maria Hermínia foi erro de registo - é uma mulher do campo de sobrancelhas grossas, olhos pequenos e escuros. A sua fama vem de adivinhar o que se passa com quem a procura ou o que lhe poderá acontecer.
Não tem sofisticação, não veste roupas exuberantes, nem tão pouco recorre a acessórios habitualmente associados à actividade. No seu consultório não há bolas de cristal, cartas ou mesmo vísceras de animais. Basta-lhe olhar para as pessoas, ou para fotografias que lhe levam. Depois faz as suas rezas e desenha num papel arabescos que só ela entende. “Escrevo através dos meus guias e tenho vários, mais estrangeiros do que portugueses”. Maria Arminda não sabe ler nem escrever.
Na sua casa à entrada do Pego, para quem vem de Abrantes, Maria Arminda atende toda a gente. E vêm clientes de todo o país e até do estrangeiro. “A semana passada esteve cá um padre. Doutores e advogados também vêm cá”. A “bruxa” do Pego tem fama de acertar nas curas e no futuro. Fá-lo através dos guias que incorpora e que falam através dela: “Eu não sei ler nem escrever, como é que podia dizer as coisas que digo. Não me importo que me chamem bruxa. Estou aqui para ajudar as pessoas”.
O pagamento das consultas fica com a consciência de cada um. “Não há ninguém que diga com verdade que eu levei dinheiro por uma consulta. Dão aquilo que quiserem. E ajudo toda a gente que precisa”. Diz quem a conhece que é verdade. Maria Arminda acolhe os desprotegidos da sorte: “O que eu gosto mesmo é de dar esmolas”.
Sobre a secretária estão várias imagens de santas e um crucifixo com que se benze antes de iniciar as consultas. Na pequena sala há armários com produtos de ervanária e outras imagens, um grande crucifixo, suposta água benta e numa das estantes um quadro a carvão com a figura de Cristo. “Aquele quadro fala comigo, maneja os olhos. Foi desenhado por um espanhol”, esclarece. Naquele compartimento não há cheiros ou ambientes demasiado místicos. É tudo “quase” natural, onde gente de todos os dias tenta perceber o que se passa consigo. “Uns visitam-me por egoísmo, outros por mera curiosidade, outros porque estão apoquentados”. Os males, diz, vêm muitas vezes dos espíritos que entram nas pessoas.
Maria Arminda é consultada pelos mais diversos motivos: negócios, amores, doenças. Os clientes querem saber e estar preparados para o que há-de vir. “Tenho visões pois claro. O que é que quer saber?”. Pelo sim pelo não o melhor o melhor é mudar o rumo da conversa para assuntos mais genéricos.
As incorporações vêm sem ser anunciadas e a meio da conversa Maria Arminda começa a falar com maior rapidez. Não estrebucha, nem entra em transe. Quando acaba tem um ligeiro arrepio, abre os olhos e sorri. Parece que regressou ao mundo vinda de outra dimensão.
Aconteceu alguma coisa? “Sim, aconteceu”, responde com enorme calma: “Era um homem, que foi muito inteligente na terra e era sábio, embora não tivesse visões porque se calhar também não entendia… Era advogado. Sou analfabeta, não sei ler, mas tenho os meus guias”.
A frontalidade que assume leva-a a criticar a concorrência. “Eu respeito o trabalho de toda a gente, só não respeito a ignorância e a maldade. Sei que há muita gente que se aproveita do dinheiro dos outros. Eu tenho uma ervanária e uma loja dos 300, a minha nora tem um pequeno supermercado e não cobro dinheiro a ninguém”.
Reforçando que não gosta de “desfazer em ninguém”, aceita pronunciar-se acerca de Linda Reis e dos espectáculos televisivos: “A Diana é uma pessoa que não incorpora em qualquer um e o doutor Sousa Martins não ia concentrar-se numa pessoa escandalosa. Ele era um homem sábio não ia incorporar assim”.
Mãe de sete filhos, com vários netos e bisnetos, Maria Arminda, aliás Maria Hermínia, aliás “bruxa do Pego”, casou a primeira vez ao 15 anos. Depois divorciou-se e voltou a viver com um militar de Tancos que “era muito leviano”. Hoje está sozinha e sente-se bem: “Sofro muito, mas posso ajudar os outros”.
(artigo e fotos publicado no jornal "O Mirante")

CURIOSIDADES
No dia 13 de Junho de 1961, Maria Arminda Lopes Correia, de 24 anos de idade, residente no Pego, é condenada a seis meses de prisão, substituída por multa, por prática de Bruxaria. (“IN: Cronologia de Abrantes no século XX" da autoria de Eduardo Campos")

OUTROS ARTIGOS

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

"SEGREDOS DA MADRUGADA"

GENTES DA MINHA TERRA



"Os versos que escrevo    
Ninguém os encomendou
Nasceram dentro de mim
Dizem aquilo que eu sou!"
                          (Adélia da Quinta)



Adélia Ruivo da Quinta, também conhecida por Ti`Adélia, nasceu em 1933 no Pego, Aldeia das Casas Baixas, e onde vive actualmente.
Com apenas 9 anos, após o exame da terceira classe, deixou a escola e passou a ocupar-se numa mercearia da Aldeia, que pertencia ao seu tio.
Sempre gostou muito de ler e ainda pequena lia as noticias dos jornais, que na época retratavam muito o que se passada lá longe, na Segunda Guerra Mundial, noticias estas que interessavam ao seu padrinho, e deslumbrava-se com os romances da época, "Rosa do Adro" e "Amor de predição.
À Noite, á lareira ouvia dos mais velhos, quadras e histórias antigas que estimulavam o convívio entre gerações e preenchiam os serões das longas noites de inverno.
Ainda hoje com 78 anos de idade é mulher com convicções fortes, grande apreciadora da leitura e uma enorme fonte de saber, da nossa historia, muito comunicativa, observa atentamente a sociedade, que não deixa de criticar, parodiando com humor situações do dia-a-dia.
Ti`Adélia, escreveu também os seus livros, sendo este, "Segredos da Madrugada", um livro de poesia, onde ela retrata com muito carinho a sua Aldeia do Pego, sendo este tema um dos mais vivos da sua obra, não faltando a natureza, o amor, a sociedade e a saudade.

“Ó Pego, és um miradouro
Com um lindo Roseiral
És das terras mais bonitas
Do meu querido Portugal.”

Segue-se alguns poemas desta obra;

VIVA O PEGO

“Viva a Aldeia do Pego
Ó terra dos meus amores
Tu tens o sabor dum beijo
O cheiro das lindas flores

Tens o divino condão
Dos teus filhos encantar
Levam-te no coração
Depressa querem voltar

Tem frescura a minha terra
Branquinha cheia d`encanto
Tua tradição encerra
Os teus filhos gostam tanto

Tens o cheiro das giestas
Pelas encostas a florir
Tens a alegria das festas
Um povo que sabe rir

Minha terra é uma estrela
A brilhar cá no cabeço
Nunca me canso de vê-la
Esta jóia não tem preço.”


O POVO PEGACHO

Que povo este pegacho
Que nunca pode parar
Outro igual, eu não acho
Com mais tradições p´ra dar

O pego é uma relíquia
De bonitas tradições
Porque nos costumes fica
Os usos das gerações

A cultura do meu povo
Não se vende, é só p´ra dar
Nem que venha um mundo novo
Ninguém lha pode roubar

Minha terra, minha gente
Povo que sabe cantar
As décimas de antigamente
Deixa os novos pasmar

Os jovens acham-lhe graça
Ao seu modo de falar
Povo que é de pura raça
Tem sempre lições p´ra dar

Meu Pego, meu coração
Esta prenda te quero dar
Tenho estes versos á mão
P´ra o meu povo cantar

Minha terra é bonita
Tem frescura Inglesa
Meu povo veste de chita
Para lhe dar mais beleza

A minha terra é linda
Como era antigamente
E mantém a raça ainda
Na graça da sua gente.”


UMA FLOR PARA TIMOR
(Escrito antes da independência de Timor)

Tu querias ser passarinho
Ter asas para voar
Hoje nu e pobrezinho
Sem ninho para pousar

Roubaram-te a Pátria
Roubaram-te a Paz
Tu mostras dia a dia
Aquilo de que és capaz

Fazes a Guerra Santa
P´ra liberdade alcançar
O mundo inteiro se espanta
Algozes te querem acorrentar

Tens um povo que resiste
Escondido nas montanhas
A bravura custa-lhes a morte
Em aventuras tamanhas.”

SOU LIVRO POR LER

Sou livro por ler
E carta fechada
Ribeirinha sem água
Que secou de mágoa
Sou brasa apagada
Labirinto de espinhos
E voz sem querer
Escrava sem carinhos
Passarinho sem voar
Livre tenho o pensamento
Também o meu coração
Que dentro de mim palpita
Que abraça a minha Paixão
E tem asas com o vento
De saudade Chora e grita
Nunca mais se quer calar.”
(In: Segredos da Madrugada, de Adélia Ruivo da Quinta)

Poderá ler estes versos, bem como outros de enorme riqueza, no livro “Segredos da Madrugada” escrito por Adélia Ruivo da Quinta, publicado pela “Palha de Abrantes”, o qual poderá ser encontrado/pesquisado na Biblioteca António Botto, em Abrantes.











sexta-feira, 28 de outubro de 2011

"MIMINHOS DA NURIA"


GENTES DA MINHA TERRA

Nuria Serrano e os “MIMINHOS DA NURIA”

Nuria Serrano


NURIA SERRANO, natural de Pego – Abrantes, frequentou o Curso de Técnica de Animação sócio Cultural, no Centro de Formação Profissional de Tomar, tendo complementado a sua formação com o curso de Língua Gestual Portuguesa. Jovem empreendedora criou a sua própria marca os “Miminhos da Nuria”!



“MIMINHOS DA NURIA”, é uma marca criada por Nuria Serrano, jovem empreendedora de 23 anos que, não se deixando abater pela crise que tem atravessado o nosso pais, pois ainda aguarda pelo estágio profissional e/ou o seu primeiro emprego, cria e desenvolve inúmeras peças de artesanato para posterior venda, tendo já um vasto portefólio!
Poderá ver estes artigos na página do Faceboock dos "Miminhos da Nuria", e no dia 01 de Novembro na Feira de Artesanato que se realiza em Rossio ao Sul do Tejo - Abrantes !

A NURIA FALA-NOS DO SEU TRABALHO:
Quando é que apareceu a ideia para os Miminhos da Nuria?
- Sempre gostei muitos de trabalhos manuais, e sempre pensei um dia dedicar-me á elaboração destes artigos e como de momento não tenho qualquer ocupação, passei da ideia á prática. Comecei por comprar a matéria-prima, em lojas locais, e, abrindo as ideias á imaginação comecei a construir os “miminhos da Nuria”!
Quais os planos para o futuro dos Miminhos da Nuria?
- Tenho planos para continuar com esta actividade, pois as expectativas iniciais foram ultrapassadas, pois ainda nem tinha bem dado a conhecer os artigos que produzo, já os meus amigos e conhecidos me faziam encomendas. Vou apostar numa maior divulgação dos “Miminhos da Nuria”, estando já a preparar a minha primeira exposição numa feira de artesanato no dia 01 de Novembro no Rossio ao Sul do Tejo – Abrantes.
Tens os teus artigos catalogados por temas. Quais são?
-Caixinhas
- Eva
- Porta-chaves
- Brincos
- Pulseiras
- Telas
Porquê o nome “EVA”?
- O nome Eva é basicamente o nome do material, com que os artigos são construídos, também conhecido por “Musgami”!
Como divulgas os “Miminhos da Nuria”?
- Tenho divulgado osMiminhos da Nuria” através do Faceboock, pelos amigos e conhecidos, pelo email e a partir do dia 01 de Novembro com a primeira exposição numa feira de artesanato. 

Artigos "Miminhos da Nuria" 

"EVA"





Porta-chaves

Carteiras

Blocos

Telas
VISITE "MIMINHOS DA NURIA" NO FACEBOOCK
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