quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A ALDEIA DO PEGO NO SÉCULO XX (1900 – 1949)


CRONOLOGIA DO PEGO NO SÉCULO XX (1900 – 1949)


Este registo do século XX, elaborado por Eduardo Campos, oferece-nos um inventário dos acontecimentos registados na freguesia do Pego, com a sua obra “Cronologia de Abrantes no Século XX”.
O século XX foi bastante conturbado, iniciando praticamente com a queda da monarquia e a implementação da republica, passando pelo período conturbado pelos vários governos republicanos que terminam com a a implementação do estado novo ( 1933 a 1974).
A 25 de Abril de 1974 acontece a “Revolução dos Cravos”, que vem implementar um regime Democrático em Portugal, regime este que dura até aos nossos dias.
Na região durante este século também existem vários registos de manifestações por falta de alimentos, intempéries que causam grandes prejuízos, bem como alguns surtos epidémicos.
Seguem-se os registos desta época ocorridos no século XX na Aldeia do Pego (1900 – 1949).

Eleitores inscritos
Data
Freguesias
Eleitores Inscritos
Julho de 1901
Pego
236
Abril de 1915
Pego
128
Dezembro de 1918
Pego
345
Dezembro de 1934
Pego
289
Fevereiro de 1935
Pego
395
Outubro de 1937
Pego
340
Outubro de 1938
Pego
340
Outubro de 1941
Pego
326
Novembro de 1942
Pego
423
Novembro de 1945
Pego
401

CENÇOS 
DATA
 FOGOS
POPULAÇÃO
Novembro de 1911
608
2417
Dezembro de 1913

2417
Outubro de 1920

2699
Dezembro de 1931
895
3132
Dezembro de 1940
1013
3004

 
22 DE Setembro de 1900 -  A região é assolada por violenta trovoada acompanhada com granizo . A imprensa da época refere que “não há memória de coisa assim”.
24 de Dezembro de 1905 – É inaugurada a Igreja do Pego
19 de Março de 1908 – É inaugurado o Centro Escolar republicano do Pego.
1 de Março de 1909 – Cai um forte nevão na região chegando a neve a atingir em alguns locais 50 cm de altura. Os termómetros chegam aos 4 graus negativos.
18 de Maio de 1910 – A passagem do cometa Halley provoca um grande susto, admitindo-se que a sua cauda seria fatal para o planeta.
7 de Outubro de 1910 – É empossado o regedor da Freguesia do Pego
10 de Abril de 1911 – É criado o posto de registo Civil da freguesia do Pego.
21 de Setembro de 1911 - É elaborado o arrolamento e inventário dos bens moveis e imóveis da igreja do Pego nos termos do artº 62 da Lei da Separação.
29 de Janeiro de 1913 – A Junta da Paroquia encerra a Igreja paroquial.
14 de Dezembro de 1913 – Realiza-se as eleições para ajunta de freguesia que fica constituída por elementos do Partido Republicano.
6 de Março de 1914 – A igreja do Pego encontra-se fechada por ter sido “abandonada “ pelo respectivo pároco.
Setembro de 1914 – Após reforma dos seus antigos estatutos, retoma a actividade a Irmandade de Nossa senhora do rosário da freguesia do Pego.
19 de Janeiro de 1916 – Trabalhadores Rurais da freguesia do Pego, em conjunto com outros de outras freguesias, encontram-se em greve e manifestam-se no Rossio ao sul do Tejo, exigindo o “Barateamento de géneros alimentícios”. Durante vários dias ocorrem greves e manifestações de trabalhadores reivindicando de aumentos salariais e de diminuição do preço de bens de primeira necessidade.
17 de Setembro de 1916 – No final de uma festividade realizada no Pego ocorrem graves tumultos populares, obrigando a intervenção de uma força da Guarda Nacional Republicana, do que resultou a morte de duas pessoas e um indeterminado numero de feridos.
18 de Novembro de 1917 – Realiza-se as eleições para a Junta de freguesia.
28 de Abril de 1918 – Realiza-se as eleições presidenciais, para os Senadores e deputados. Na freguesia do Pego Sidónio Pais ganha por larga maioria.
Outubro de 1918 – Há falta de bens alimentares por todo o concelho, nomeadamente de batata, feijão, arroz, açúcar e azeite. Esta falta é atribuída ao mau funcionamento dos celeiros municipais.
Outobro / Dezembro de 1918 – Regista-se um surto epidémico de pneumónica no concelho, provocando a morte a mais de cem vítimas, principalmente nas freguesias rurais. Por este facto são proibidas a realizações de feiras, mercados e espectáculos públicos e mobilizados todos os automóveis e carruagens de aluguer para assistência médica.
13 de Julho de 1919 – Realizam-se as eleições para a junta de freguesia.
Dezembro de 1920 – Inicia-se em todo o concelho uma constante agitação devido à falta e retenção de azeite e farinhas em armazéns de empresas.
29 de Janeiro de 1922 – Realizam-se eleições para o Parlamento.
26 de Novembro de 1922 - Realizam-se as eleições para a junta de freguesia.
6 de Dezembro de 1925 - Realizam-se as eleições para a junta de freguesia.
21 de Outubro de 1926 – A irmandade de Nossa Senhora do rosário do Pego toma posse judicial da Igreja Paroquial e do adro anexo.  Em 21 de Novembro a igreja é entregue á comissão dos bens culturais da freguesia, de que resultam conflitos pessoais que levam o Bispo da Diocese a interditar a irmandade. A igreja permanecerá fechada, reabrindo excepcionalmente por ocasião de festividades.
16 de Março de 1928 – É publicado a portaria nº 5251 que cria e abre à exploração o Posto telefónico do Pego.
Maio de 1928 – É inaugurado o posto telefónico do Pego.
5 de Maio de 1929 – É detectado no Pego e em Alvega a circulação de notas falsas de 20$00 (chapa 4). Agentes de investigação criminal apreendem notas falsas no valor de 400.000$00 bem como o material de tipografia. Os falsificadores são presos.
24 de Junho de 1930 – É publicado o decreto nº 18533 pelo qual o governo autoriza a Freguesia do pego a alienar umas oliveiras , cujo produto de venda é destinado á conclusão da escola e á construção da residência do professor.
19 de Março de 1933 – No plebiscito feito á Constituição da Republica Portuguesa os resultados na freguesia são; 697 o favor; 146 Aprovação táctica; 9 contra.
29 de Janeiro de 1936 – A região é fustigada por um ciclone. É também sentido um pequeno abalo sísmico. O mau tempo faz-se sentir por todo mês de Fevereiro.
30 de Maio de 1937 – Um casal de habitantes do Pego, representa o Município num cortejo folclórico realizado em Lisboa.
17 de Outubro de 1937 - Realizam-se as eleições para a junta de freguesia.
23 de Junho de 1938 – O conselho é assolado por um violento ciclone que provoca consideráveis prejuízos materiais.
30 de Outubro de 1938 - Realizam-se eleições para a Assembleia Nacional.
16 de Abril de 1939 – O ministro das Obras Publicas, Engº Duarte Pacheco, inaugura o abastecimento publico de água ao Pego.
Abril de 1939 – É constituído o grupo de Futebol “União Aguense” no Pego
10 de Junho de 1940 – O rancho folclórico do Pego participa nas comemorações do centenárias da fundação da Nacionalidade que se realizam em Santarém.
9 de Abril de 1940 – A CMA manda executar o novo cruzeiro do Pego, em virtude de o antigo estar arruinado.
Outubro de 1940 – Desenvolve-se um surto no concelho de febre tifóide originado pela contaminação das águas públicas.
19 de Outubro de 1941 - Realizam-se as eleições para a junta de freguesia.
26 de Novembro de 1941 – Pelas 18H05 é sentido na região um pequeno abalo sísmico.
8 de Fevereiro de 1942 - Realizam-se as eleições para a eleição do Presidente da Republica.
1 de Novembro de 1942 - Realizam-se eleições para a Assembleia Nacional.
21 de Outubro de 1945 - Realizam-se as eleições para a junta de freguesia.
18 de Novembro de 1945 - Realizam-se eleições para a Assembleia Nacional.
13 de Fevereiro de 1949 - Realizam-se as eleições para a eleição do Presidente da Republica.

NOTA: Esta pesquisa foi retirada do livro “Cronologia de Abrantes no século XX" da autoria de Eduardo Campos*, com edição pela Câmara Municipal de Abrantes.
Esta edição poderá ser encontrada na Biblioteca António Botto do Pego.
* Nasceu em Abrantes em 1950, e exerceu as funções de coordenador de gestão documental dos arquivos da CMA.

BREVEMENTE CRONOLOGIA DO PEGO NO SÉCULO XX (1950 – 1999)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

AQUAPOLIS SUL

Foto - Câmara Municipal de Abrantes

No passado dia 8 de Outubro foi inaugurado a zona sul do Aquapolis, no qual se realizou várias actividades desportivas e culturais.
O projecto Aquapolis, que inicialmente se tornou polémico pelo custo, veio requalificar as margens do rio Tejo, entre as duas pontes, a ferroviária e a rodoviária. Este projecto veio também devolver o rio á pessoas, porque apesar de vivermos mesmo lado dele, era algo que estava “esquecido”.
Hoje em dia temos um local onde podemos passear em família, bastante bonito e agradável, com uma imensidão de água que nos faz “relaxar”! Na zona sul, entre os Mourões e a Fonte dos Touros situa-se agora um jardim ribeirinho, um caminho pedonal, zonas de estar e de lazer, um parque infantil e um parque sénior.
As pessoas voltam a reencontrar o seu rio TEJO.

Um dia, Adélia Ruivo da Quinta, Poeta Popular desta Aldeia do Pego, declamou este poema dedicado ao Tejo:

O Tejo lá vai p´ró mar
Os barqueiros também
A mourinha a chorar
Por seu amor que não vem

O Tejo mansinho a correr
Junto à ponte faz espuma
Leva as penas de morrer
Não te esqueças de nenhuma

Lá vai o Tejo a cantar
Eu sonho com o seu destino
Leva a sereia a brincar
Com o Tejo sempre menino…

Adélia Ruivo
In “Segredos da Madrugada”

Por mim, deixo-vos algumas imagens da “nova” margem do rio…


A TENDA





O PASSEIO



O PARQUE INFANTIL


 O PARQUE SÉNIOR

AS MARGENS



O JARDIM






quinta-feira, 6 de outubro de 2011

2ª Maratona Zona 55


PEGADA JURÁSSICA

Decorreu no passado dia 02 de Outubro, na cidade de Torres Novas a 2º Maratona Zona 55, organizada pelo Clube de BTT Zona 55 Bike Team.
O evento, dividido em Maratona (60km) e Meia Maratona (30km), teve a participação de cerca de 400 praticantes desta modalidade, os quais se fizeram acompanhar de cerca de 80 acompanhantes, o que fez superar as melhores estimativas da organização.
A serra d´áires foi o palco principal desta prova, tendo a maratona passado por um dos pontos mais altos desta serra, as Antenas que são vistas da A1. A maratona foi mesmo classificada por vários atletas como a “mais dura prova de BTT em que já participaram!”, comentários estes que poderão ler no Fórum BTT.
Os acompanhantes também tiveram um programa especialmente criado para eles. Uma aula de ginástica/fitness, administrada por uma monitora de um ginásio dês Torres Novas e ainda uma visita ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios.
Por pertencer á organização desta prova, tive o privilégio de poder tirar algumas fotografias durante a prova, deixando aqui alguns exemplares.
Poderão ver mais informações/fotografias deste evento no blog da Zona 55.

A concentração



Afinação final dos PC´s para que não haja falhas na classificação final

Inicio da Prova

 Passagem pelas ruas da cidade de Torres Novas



 A organização sempre atenta...



 A bela paisagem da Serra D´áire com as torres eólicas.
 Devido á "dureza" da prova a organização teve sempre especial atenção aos atletas dando apoio necessário e solicitado.

 Os controlos.

 Moto de apoio aos atletas.
 Paragem num posto de abastecimento



 2ª  Paragem num posto de abastecimento
 No entanto à sempre azares que batem á porta... aqui o azar foi um quadro de carbono partido.

MAIS INFORMAÇÕES EM:

sábado, 24 de setembro de 2011

A Aldeia do Pego no século XIX

A cronologia da Aldeia do Pego durante o século XIX.
Factos e estatísticas que moldaram a vida dos Pegachos no século XIX

"In biblioteca António Botto"


O século XIX no conselho de Abrantes, bem como no nosso Pais foi bastante conturbado, começando logo a 23 de Novembro de 1807, com as invasões francesas, e que nesta data chega á vila de Abrantes a vanguarda do exército Francês de ocupação, e no dia seguinte, a 24 de Novembro de 1807, entra na vila de Abrantes o General Junot, comandante do exército de Napoleão.  

A vila de Abrantes é libertada a 17 de Agosto de 1808, pelas forças portuguesas, comandadas pelo capitão Manuel de Castro Correia de Lacerda.

Devido às invasões Francesas, a 4 de Agosto de 1810, na sequência de uma proclamação do Lord Wellington, os habitantes da vila e termo, abandonam o local e recolhem-se no interior das linhas de Lisboa, levando consigo os bens que puderam.

Findas estas invasões, o conselho foi também assolado por alguma instabilidade governativa, rebeliões dos trabalhadores que construíam o caminho-de-ferro por falta de pagamento dos salários, sendo mesmo destacados alguns militares para colmatar estas agitações populares.

O resumo aqui apresentado, visa dar a conhecer quais os factos que influenciaram a vida na Aldeia do Pego, neste século conturbado, recolhendo alguns os dados e estatísticas encontradas sobre esses tempos.

 DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A POPULAÇÃO


ANO
FOGOS
HABITANTES
NASCIMENTOS
ÓBITOS
CASAMENTOS
1801
219
847
28
1
-
1842
250
-
-
-
-
1849
267
1200
29
16
7
1859
325
1218
57
31
12
1860
337
1235
43
26
14
1861
348
1265
59
29
17
1862
359
1275
49
39
14
1863
362
1377
62
35
20
1864
352
1374
50
53
10
1865
371
1397
51
32
11
1866
370
1433
89
13
-
1867
364
1477
44
34
3
1868
365
1467
57
23
6
1869
-
1477
-
-
-
1870
367
1130
-
-
-
1878
-
1542
-
-
-


16 de Junho de 1804 – As irmandades do Santíssimo de Sacramento do Pego e de Rio de Moinhos são multadas em 2$00 cada uma por não terem participado na procissão do Corpo de Deus realizado na vila de Abrantes.
6 de Junho de 1836 – São constituídos as juntas eleitorais do conselho, tendo a Aldeia do Pego ficado a pertencer á sede da Junta Eleitoral de S. Vicente.
26 de Fevereiro de 1837 – realizam-se as eleições para a CMA. O conselho é constituído apenas pelas freguesias de S. Vicente, S. João, Pego, S. Facundo, S. Miguel, Tramagal e Rio de Moinhos. O Pego é um dos círculos eleitorais, votando nestes os habitantes do Pego e de S. Facundo.
2 de Setembro de 1837 – Para a eleição da CMA são constituídos três círculos eleitorais. O Pego fica a pertencer ao 2º circulo e o local da votação era na freguesia do Tramagal.
7 de Fevereiro de 1841 – Realizam-se as eleições para as juntas de Paróquia.
6 de Novembro de 1841 – Realizam-se as eleições para juízes de paz para servirem o resto do biénio. Na freguesia do Pego não se realizou as eleições.
13 de Abril de 1842 – Em conformidade com a Lei de 5 de Março a CMA cria quatro assembleias eleitorais. O Pego é incluído na Assembleia de S. Miguel.
8 de Fevereiro de 1843 -  A igreja paroquial do Pego é assaltada sendo roubados diversos objectos culturais.
Abril de 1849 – Estão instituídas e em funcionamento na Aldeia do Pego as irmandades do Menino Jesus, Nossa Senhora do Rosário, Santa Luzia, Santíssimo Sacramento e Santo António.
30 DE Novembro de 1851 – Realizaram-se eleições para as juntas de paróquia. Na freguesia do Pego, entre outras não se realizou o acto eleitoral, sendo estas juntas nomeadas.
22 de Fevereiro de 1853 – A Igreja paroquial e a capela do Senhor dos Aflitos do Pego são assaltadas, sendo furtado objectos culturais de reduzido valor.
Maio de 1856 – Tem inicio um surto de cólera-morbo (doença infecciosa aguda epidêmica) que se prolonga até Agosto, provocando a morte a cerca de trinta mortes. No conselho existem apenas três médicos, um deles é octogenário, e outro adoce gravemente durante o surto epidémico.
Em todas as freguesias do conselho são criadas comissões de socorro públicas.

15 de Dezembro de 1861 - Realizaram-se eleições para as juntas de paróquia. Na freguesia do Pego, entre outras não se realizou o acto eleitoral, sendo estas juntas nomeadas.
21 de Setembro de 1863 – É extinta  Irmandade das Almas da Freguesia do Pego, por não ter compromisso aprovado.

6 de Dezembro de 1863 - Realizaram-se eleições para as juntas de paróquia. Na freguesia do Pego, entre outras não se realizou o acto eleitoral, sendo estas juntas nomeadas.

20 de Fevereiro de 1864 – Nesta data estava constituída legalmente e em funcionamento a Irmandade das Almas do Pego.

13 de Dezembro de 1864 – Ocorre um Tufão na região.

18 de Abril de 1866 – São substituídos três elementos da Junta de Freguesia do Pego por serem consideradas “pessoas inteligíveis” .

11 de Setembro de 1867 – É criada uma cadeira de instrução primária para o sexo masculino  na freguesia do Pego.

10 de Dezembro de 1867 – Segundo a nova circunscrição dos distritos administrativos, o Pego passa a paroquia Eclesiástica, com 364 fogos,  que pertence à paroquia civil do Rossio ao Sul do Tejo.

Julho de 1871 – Ocorre em todo o conselho, um surto de epizootia (uma enfermidade contagiosa que ataca um número inusitado de animais ao mesmo tempo e na mesma região e que se propaga com rapidez.)

10 de Dezembro de 1871 – Realizam-se no Pego as eleições para a junta de paróquia e juízes eleitos.

30 de Novembro de 1873 - Realizam-se no Pego as eleições para a junta de paróquia e juízes eleitos.

4 de Outubro de 1875 – É dissolvida a Irmandade do Santíssimo Sacramento da freguesia do Pego.

25 de Novembro de 1878 - Realizam-se no Pego as eleições para a junta de paróquia.

20 de Fevereiro de 1881 - Realizam-se no Pego as eleições para a junta de paróquia.
5 de Dezembro de 1886 - Realizam-se no Pego as eleições para a junta de paróquia.
24 de Novembro de 1889 - Realizam-se no Pego as eleições para a junta de paróquia.

27 de Novembro de 1892 - Realizam-se no Pego as eleições para a junta de paróquia.

19 de Janeiro de 1895 – A região é assolado apor um violento temporal.

Abril/Maio de 1896 – Ocorre a maior seca dos últimos 50 anos. Os trabalhadores rurais prestam-se a qualquer trabalho para uma refeição. Calcula-se em 4000 o número de desempregados no conselho.

26 de Dezembro de 1897 – Realiza-se uma reunião de todos os republicanos do conselho para se proceder á eleição da comissão municipal. Entre outras fica também composta a comissão da aldeia do Pego.

27 de Novembro de 1898 - Realizam-se no Pego as eleições para a junta de paróquia.


NOTA: Esta pesquisa foi retirada do livro “Cronologia de Abrantes no século XIX" da autoria de Eduardo Campos*, com edição pela Câmara Municipal de Abrantes.
Esta edição poderá ser encontrada na Biblioteca António Botto do Pego.

* Nasceu em Abrantes em 1950, e exerceu as funções de coordenador de gestão documental dos arquivos da CMA.


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