O novo Ano Lectivo… Problemas Velhos

O ano lectivo 2010/2011, no agrupamento D. Miguel de Almeida, em Abrantes, já começou e com ele, e para não variar os problemas endémicos dos anos anteriores, tendem a continuar.

Bem, talvez me tenha excedido quando disse que o ano lectivo já começou, porque na Escola D. Miguel de Almeida, sede do agrupamento, a aulas ainda não começaram… Supostamente porque não existem contentores suficientes para todos os alunos. É que esta escola está em remodelação (obras), e pelo visto durante as férias escolares não conseguiram arranjar contentores suficientes!? Falta de planeamento?

E de quem é a Culpa da falta deste planeamento? Certamente a Direcção do Agrupamento dirá que é da responsabilidade da CMA.

A direcção deste agrupamento tem o dom de, sempre que se lhe depara um problema, chuta para canto! O problema será sempre da responsabilidade de outros!

E de quem é a responsabilidade da constituição de turmas ilegais, de haver um número significativo de alunos com apoio especial e não terem professores suficientes, da má gestão com o pessoal auxiliar, de haver bibliotecas nas escolas mas que estão quase sempre fechadas, da elaboração de horários das actividades de enriquecimento Curricular que se misturam com as aulas curriculares, “obrigando” deste modo os pais a inscreverem os seus filhos nestas actividades mesmo que não o desejem, embora estas actividades sejam facultativas?

A educação no nosso pais está “devidamente” legislada, no entanto muitas vezes nem o ministério da educação a aplica devidamente. Uma das razões que por vezes é apontada para a não aplicação da Lei são as restrições orçamentais. No entanto por mais que eu leia a legislação vigente, não consigo encontrar um único artigo que diga que por dificuldades de orçamento não se aplicará a Lei!

Aos responsáveis pela Educação no nosso Pais: Parem de brincar com a a educação dos nossos filhos… 

Os dinheiros públicos são para ser usados em prol da população, num melhor futuro para todos… Acabem de uma vez por todas com os gastos excessivos e sem razão, direccionados a uma pequena elite… E quem não sabe onde está e qual as suas funções, só tenho uma palavra… RUA!