terça-feira, 3 de abril de 2012

A "BRUXA" DO PEGO


GENTES DA MINHA TERRA
O texto que se segue foi publicado no jornal "O Mirante" sendo da autoria da jornalista Margarida Trincão.
Retrata a historia de Maria Hermínia Lopes Correia, também conhecida por "A Bruxa do Pego", Vidente há muito conhecida no nosso pais bem como além fronteiras.
Por achar que esta reportagem descreve e apresenta com alguma fidelidade a historia de Maria Hermínia Lopes Correia, e fazendo já ela parte da historia do Pego, decidi inclui-la na rubrica (tema) deste blog "GENTES DA MINHA TERRA".
"Os segredos da “bruxa” do Pego"
Maria Arminda, vidente e espírita, atende gente de todos os estratos sociais no seu consultório
foto "o Mirante"
Maria Hermínia Lopes Correia, mais conhecida como bruxa do Pego, é analfabeta mas tem fama de saber ler o futuro dos seus clientes. Pelo seu consultório já passaram advogados, doutores e até padres, assegura. O pagamento das consultas fica ao critério de cada um. A terapia passa por rezas e mezinhas.

Quando as dúvidas assolam as suas vidas, padres, advogados e muitas outras pessoas com mais ou menos instrução não conseguem resistir às consultas de Maria Hermínia Lopes Correia, conhecida em todo o Ribatejo por “bruxa do Pego”. A vidente e espírita tem a missão de lhes ler o passado e antecipar o futuro e não liga ao estatuto social de cada um. “Vêm cá todos. Os doutores e advogados na rua não me conhecem, mas aqui conhecem-me todos”.
Dizem os espanhóis que não acreditam em bruxas, mas que as há, há. Maria Arminda - o nome por que é tratada em família, já que o Maria Hermínia foi erro de registo - é uma mulher do campo de sobrancelhas grossas, olhos pequenos e escuros. A sua fama vem de adivinhar o que se passa com quem a procura ou o que lhe poderá acontecer.
Não tem sofisticação, não veste roupas exuberantes, nem tão pouco recorre a acessórios habitualmente associados à actividade. No seu consultório não há bolas de cristal, cartas ou mesmo vísceras de animais. Basta-lhe olhar para as pessoas, ou para fotografias que lhe levam. Depois faz as suas rezas e desenha num papel arabescos que só ela entende. “Escrevo através dos meus guias e tenho vários, mais estrangeiros do que portugueses”. Maria Arminda não sabe ler nem escrever.
Na sua casa à entrada do Pego, para quem vem de Abrantes, Maria Arminda atende toda a gente. E vêm clientes de todo o país e até do estrangeiro. “A semana passada esteve cá um padre. Doutores e advogados também vêm cá”. A “bruxa” do Pego tem fama de acertar nas curas e no futuro. Fá-lo através dos guias que incorpora e que falam através dela: “Eu não sei ler nem escrever, como é que podia dizer as coisas que digo. Não me importo que me chamem bruxa. Estou aqui para ajudar as pessoas”.
O pagamento das consultas fica com a consciência de cada um. “Não há ninguém que diga com verdade que eu levei dinheiro por uma consulta. Dão aquilo que quiserem. E ajudo toda a gente que precisa”. Diz quem a conhece que é verdade. Maria Arminda acolhe os desprotegidos da sorte: “O que eu gosto mesmo é de dar esmolas”.
Sobre a secretária estão várias imagens de santas e um crucifixo com que se benze antes de iniciar as consultas. Na pequena sala há armários com produtos de ervanária e outras imagens, um grande crucifixo, suposta água benta e numa das estantes um quadro a carvão com a figura de Cristo. “Aquele quadro fala comigo, maneja os olhos. Foi desenhado por um espanhol”, esclarece. Naquele compartimento não há cheiros ou ambientes demasiado místicos. É tudo “quase” natural, onde gente de todos os dias tenta perceber o que se passa consigo. “Uns visitam-me por egoísmo, outros por mera curiosidade, outros porque estão apoquentados”. Os males, diz, vêm muitas vezes dos espíritos que entram nas pessoas.
Maria Arminda é consultada pelos mais diversos motivos: negócios, amores, doenças. Os clientes querem saber e estar preparados para o que há-de vir. “Tenho visões pois claro. O que é que quer saber?”. Pelo sim pelo não o melhor o melhor é mudar o rumo da conversa para assuntos mais genéricos.
As incorporações vêm sem ser anunciadas e a meio da conversa Maria Arminda começa a falar com maior rapidez. Não estrebucha, nem entra em transe. Quando acaba tem um ligeiro arrepio, abre os olhos e sorri. Parece que regressou ao mundo vinda de outra dimensão.
Aconteceu alguma coisa? “Sim, aconteceu”, responde com enorme calma: “Era um homem, que foi muito inteligente na terra e era sábio, embora não tivesse visões porque se calhar também não entendia… Era advogado. Sou analfabeta, não sei ler, mas tenho os meus guias”.
A frontalidade que assume leva-a a criticar a concorrência. “Eu respeito o trabalho de toda a gente, só não respeito a ignorância e a maldade. Sei que há muita gente que se aproveita do dinheiro dos outros. Eu tenho uma ervanária e uma loja dos 300, a minha nora tem um pequeno supermercado e não cobro dinheiro a ninguém”.
Reforçando que não gosta de “desfazer em ninguém”, aceita pronunciar-se acerca de Linda Reis e dos espectáculos televisivos: “A Diana é uma pessoa que não incorpora em qualquer um e o doutor Sousa Martins não ia concentrar-se numa pessoa escandalosa. Ele era um homem sábio não ia incorporar assim”.
Mãe de sete filhos, com vários netos e bisnetos, Maria Arminda, aliás Maria Hermínia, aliás “bruxa do Pego”, casou a primeira vez ao 15 anos. Depois divorciou-se e voltou a viver com um militar de Tancos que “era muito leviano”. Hoje está sozinha e sente-se bem: “Sofro muito, mas posso ajudar os outros”.
(artigo e fotos publicado no jornal "O Mirante")

CURIOSIDADES
No dia 13 de Junho de 1961, Maria Arminda Lopes Correia, de 24 anos de idade, residente no Pego, é condenada a seis meses de prisão, substituída por multa, por prática de Bruxaria. (“IN: Cronologia de Abrantes no século XX" da autoria de Eduardo Campos")

OUTROS ARTIGOS

AS PEGACHAS E AS MONDAS


MAIS UM PEDAÇO DA NOSSA HISTÓRIA.

Na pesquisa de mais "pedaços" da história da Aldeia das Casas Baixas e dos seus habitantes, OS Pegachos(as), encontrei na página da net, que conta a historia da freguesia da Povoa de Santa Iria (Vila Franca de Xira), mais um "miguelho" histórico, que refere que eram as Pegachas "... quem engrossa a fiadas de ru­rais que se perfilam na Borda-d'água, em tarefas menos árduas que as dos longínquos assalariados do campo.."
É um pedaço da história das "Mondas", em que as mulheres e homens do Pego, calcorrearam esse Pais fora, deixando sempre a sua marca por onde passavam. Pois os Pegachos e as Pegachas, alegres por natureza, tudo lhes servia para um bailarico!

O texto que se segue é um excerto de um artigo publicado na página "aragemobrigatoria.com", sobre a historia da Povoa de Santa Iria (Vila Franca de Xira), e onde poderá ler mais sobre esta freguesia.

A MONDA (foto de "ribeirademuge.blogspot.pt")


"CARAMELES E PÉGACHAS"

"Provinham os, Caramelos ou Carmelos do Baixo Mondego e igual­mente encorpavam multidões de camponeses que, em certas épocas, se deslocavam para a região tejana ou sadina, de economia parelha à sua, e de iguais planos pantanosos.
No tempo actual, são as Pegachas, mulheres que vêm do Pego. Na zona abrantina, e alguns Avieiros, quem engrossa a fiadas de ru­rais que se perfilam na Borda-d'água, em tarefas menos árduas que as dos longínquos assalariados do campo.
Dentre muitos outros, aqui se evocam especialmente os desapareci­dos semeador. Mondadeira de arroz, ceifeiro, valador. Deles, desfigurado embora, persiste somente o maioral.
Semear a lanço. Eis um gesto humano, com o papel divino da multi­dão dos pães.
Saias puxadas acima, em talhe calças, e seguras com cinta, ca­nos nos pernas, descalças, manguitos nos braços e grandes chapéus de palha na cabeça, por sobre o lenço  soqueixado, afundavam-se as mulheres no lodaçal do canteiro, arrancando e replantando arroz, mondando-o, ceifando-o, depois, de terem esboroado os cambalhões da terra e moldado. os muros.     
Formigavam-lhes as pernas, gretavam-lhes as mãos, ferroadas umas e outras pelos insectos e aracnídeos raivosos ou pelas ervas mais espinhosas.         
O protocolo da arte de ceifar quaIquer seara  ensina-o Redol no seguinte texto:    
"Agarra uns tantos pés de trigo com a mão esquerda, fá-los pender para ti,  a .foice não muito, agora move a foice com gana sem dar pancada, assim mesmo, e não te importes que o pulso se abra e o braço todo pareça uma linha de dor que te vá arrancar o ombro, porque, entretanto, quase sem tu saberes como, já está uma paveia ao teu lado, e outra e outra - toda a resteva estará juncada de paveias que tu e os teus camaradas ceifaram."
Valadores enroupados nas suas capas e grevas de pano oleado, com a pá afeiçoada a fender a lama e a sustentá-la até ser atirada para cima do vaIado. Os valadores eram sempre homens da terra, porque aquela tarefa não era para qualquer um. Em tempos, existiu na Castanheira uma industria artesanal de pás de vaIar.
Os valadores da Lezíria haviam antigamente usado de privilégios especiais, por terem uma acção fulcral na protecção de pessoas e bens contra as inundações."

(in: http://paragemobrigatoria.com/ficheiros/tejo.htm - A historia da Povoa de Santa Iria)

sábado, 3 de março de 2012

APRESENTAÇÃO PUBLICA DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DO PEGO


No próximo dia 12 de Março vai ser apresentado publicamente o Plano de Urbanização do Pego, apresentação esta que terá lugar na junta de freguesia do Pego, pelas 18h00 e que estará aberta ao publico em geral.
Segundo a C.M.Abrantes, o Plano de Urbanização do Pego pretende dotar a terceira localidade do concelho de um instrumento eficaz de ordenamento do território, esperando-se o contributo de todos os participantes, em particular dos munícipes com interesses na área de intervenção do Plano (Pego).

Foto constante do relatório Ambiental do PU do Pego

"A alteração do Plano de Urbanização do Pego, prevê pequenas correcções, clarificações e actualizações, ao nível do seu regulamento e da planta de zonamento.
As correcções, rectificações, clarificações e actualizações necessárias, são prementes para a boa gestão urbanística do Pego, corrigindo aspectos regulamentares e obviando a apreciações discricionárias e/ou prejudiciais para a execução do preconizado pelo próprio plano.

A proposta de alteração do plano decorre no âmbito da apreciação dos processos de obras particulares/loteamentos, designadamente ao nível da gestão urbanística, onde foram detectadas situações de âmbito variado, onde a redacção da norma oferece interpretações dúbias, encontrando-se desajustadas da realidade, da escala de planeamento proposta e da legislação em vigor, devendo as mesmas ser clarificadas e/ou rectificadas.
Por outro lado, ao nível da planta de zonamento, a mesma carece de actualização, uma vez que identifica elementos que não existem na actualidade, bem como necessita de pequenas rectificações decorrentes de acertos cartográficos.

Propõe-se seguir os objectivos consagrados nos Termos de Referência, assumindo como principais:
- Correcção, clarificação e actualização de aspectos regulamentares;
- Correcção, clarificação e actualização da planta de zonamento e de condicionantes."
(in: Relatório Ambiental do PU do Pego da Câmara Municipal de Abrantes) 


DOCUMENTOS ONLINE SOBRE O PLANO URBANIZAÇÃO DO PEGO

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DISLEXIA - Os problemas emocionais da Criança.


O problema da dislexia é algo que já pertence ao meu dia á dia. Temos conseguido várias vitórias face a este problema, nomeadamente no aproveitamento escolar da minha filha disléxica, aproveitamento este, que tem superado em muito as minhas expectativas que tinha no início deste ano lectivo. A passagem do 4º ano para o 5º ano lectivo, deixo-me apreensivo quanto à sua adaptação a uma nova escola e novos métodos de ensino.

Estes seus sucessos deixam-me bastante orgulhoso face ao seu enorme esforço para conseguir vencer os problemas causados pela dislexia, como também mostram que o método que adota-mos foi o correto, método este que consiste no encorajamento, a ajuda, a compreensão e a paciência, pelos elogios quando faz algo bem, e muito importante, fazer com que ela note que as pessoas a sua volta estão a ajuda-la face ao seu problema.

No entanto existe um outro problema, os problemas emocionais que perseguem a criança dislexia devido toda a tenção e esforço que a mesma tem que fazer para superar os seus problemas. Neste caso em concreto os problemas são muito mais difíceis de superar, muito também pela sua complexidade.
(fonte: top30.com.br)
Partilho aqui dois artigos que encontrei na internet, e que me vão dando algum apoio e metodologias de como abordar este problema específico com a minha filha.



Cada vez mais disléxicos são encorajados a ver a sua dislexia de forma positiva. No entanto, muitos disléxicos sentem um conjunto de emoções angustiantes relativamente às suas dificuldades:


Confusão e perplexidade

Normalmente, um disléxico sente-se completamente confuso. Consegue ter um pensamento brilhante e rápido em alguns aspetos, mas, aparentemente, bastante lento e “estúpido” noutros.

Embaraço, vergonha e culpa

Um disléxico pode sentir vergonha de ser como é, ou seja isso afecta a sua personalidade, o seu viver. O disléxico pode pensar que tem razões para se sentir culpado. “Ella”, uma ceramista de sucesso afirma: “Eu tinha um segredo dentro de mim. Guardei-o numa caixa para que ninguém o visse. O que estava na caixa era dislexia. Era um autêntico pesadelo!”

Falta de confiança, baixa autoestima

As emoções acima descritas – confusão, vergonha, culpa – são um golpe duro para a confiança e autoestima do disléxico. Esta falta de confiança e baixa autoestima manifesta-se tanto em relação a tarefas específicas que uma pessoa disléxica encontra dificuldade, mas também de uma forma geral (no trabalho, na escola, com os amigos…)

Frustração e raiva 

A sensação de estar preso e impotente é frequentemente relatada por disléxicos. Rapidamente a frustração transforma-se em raiva, que normalmente é dirigida contra si próprio.

Ansiedade, medo e pânico

Perante as dificuldades na vida, os disléxicos tendem a viver num círculo vicioso de ansiedade e ineficácia, o que muitas vezes provoca sintomas físicos: ataques de pânico, náuseas, enxaquecas, susceptibilidade à doença.

Desânimo e depressão

O disléxico atravessa muitas dificuldades e se as mesmas não forem diagnosticadas e devidamente acompanhadas, perderá a esperança e afundar-se na depressão.
(In: DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS; dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com)

 Problemas emocionais

Não saber ler ou escrever tem um “estigma” social muito grande, e a pessoa traz este sentimento consigo. Esta tensão e esta visão de si mesmo como “não aprendiz” estão presentes quando a pessoa se senta para escrever, e se manifesta muitas vezes na rigidez do braço e mão, muitas vezes anulando o movimento do pulso (necessário para escrever). A experiência emocional da escrita também se manifesta em verbalizações como “não gosto de escrever”, “não quero aprender a escrever” ou “não sou bom para escrever”... Ela só se modificará quando a criança se vir efetivamente “realizando” o ato de escrever.


A criança disléxica, é geralmente triste e deprimida, pelo repetido fracasso em seus esforços, para superar suas dificuldades, outras vezes, mostra-se agressiva e angustiada. Estes intensos sentimentos de inferioridade, provocam frustrações, como a reprovação e a evasão, que são ocorrências comuns na vida escolar do disléxico. Existem, também, consequências mais profundas, no nível emocional, como diminuição do autoconceito, reações rebeldes e delinquências.
Em geral, a criança é considerada desatenta, preguiçosa e sem vontade de aprender, o que cria uma situação emocional que tende a se agravar, especialmente em função da injustiça que possa vir a sofrer. O seu esforço de lutar contra as dificuldades, a censura e a deceção, às vezes, leva a criança disléxica a manifestar sintomas como dores abdominais, de cabeça ou transtornos do comportamento.

Em geral, os problemas emocionais surgem como uma reação secundária aos problemas de rendimento escolar. As crianças disléxicas tendem a exibir um quadro mais ou menos típico, com variações de criança para criança, cujas características são a reduzida motivação e empenho pelas atividades, recusa de situações e atividades que exigem leitura e escrita, sintomatologia ansiosa, perante avaliações ou atividades de leitura e escrita, sentimentos de tristeza e de culpabilização, reduzida autoestima, insegurança, vergonha, incapacidade, inferioridade e frustração, comportamento de oposição e desobediência perante pais, professores, enurese noturna e perturbação do sono.

O papel dos pais

Os pais conhecem seus filhos melhor do que ninguém, por este motivo precisam ficar atentos a frustrações, tensões, ansiedades, baixo desempenho e desenvolvimento. É deles a responsabilidade de ajudar a criança a ter resultados melhores, e deve partir deles, a procura de profissionais para realizar um diagnóstico multidisciplinar a cerca das dificuldades da criança, porque quanto mais cedo for realizado o diagnóstico e intervenção melhor, maiores são as oportunidades de sucesso.


O encorajamento, a ajuda, a compreensão e a paciência (pois o disléxico leva mais tempo para realizar algumas tarefas, e poderá ter de repeti-las várias vezes para retê-las), faz parte do papel dos pais, assim como ir em busca de uma instituição educacional que atenda da melhor maneira às necessidades da criança (por exemplo, estudar o currículo da escola e seu método de ensino).E ter uma relação de troca, fazendo um intercâmbio entre os acontecimentos em casa, na escola e com os profissionais envolvidos.

Apesar de suas dificuldades o disléxico apresenta muitas habilidades e talentos, como a facilidade para construir, ou consertar as coisas quebradas, ser um ótimo amigo, ter ideias criativas, achar soluções originais para os problemas, desenhar e/ou pintar muito bem, ter ótimo desempenho na atividade física e na música, demonstrar grande afinidade com a matemática, revelar-se bom contador de histórias, sobressair-se como ator ou dançarino e lembrar-se de detalhes.

Portanto, é importante que os pais focalizem sempre o que ele(a) faz melhor, encorajando-o(a) a fazê-lo. Faça elogios, por ele tentar fazer algo que considera difícil e não o deixando desistir. Ressalte sempre as respostas corretas e não as erradas, valorizando seus acertos. Tranquilize a criança, pois apesar das dificuldades de aprendizagem, ela é inteligente e esperta. E não deixe a criança sentir que o seu valor como pessoa está relacionado ao seu desempenho escolar.


É importante, a criança notar que as pessoas a sua volta estão a ajuda-la, e irá deixa-la mais segura. O acompanhamento e/ou programas especializados na alfabetização também auxiliam. Os pais precisam mostrar à criança que estão interessados nas suas dificuldades, pois quanto mais ajuda, zelo, carinho, afeto e compreensão mais ela se sentirá capaz para evoluir.
Os pais podem auxiliar seu filho disléxico, programando o seu dia, através do horário do sono, incentivando a comunicação (falar e escutar são importantes), conversando bastante com a criança, expressando sentimentos, demonstrando interesse, tendo vocabulário e fala fluente e estimulando suas habilidades.

Para o disléxico organizar-se, é necessário dividir o tempo, para fazer os seus trabalhos de casa, dividir trabalhos longos em partes menores, ter um lugar específico para fazer as lições e atividades, usar uma agenda, calendário, e fazer um planeamento diário para suas tarefas.
O fundamental é identificar o problema e dar instrumentos para a criança, apesar da dificuldade, levar uma vida normal do ponto de vista acadêmico, familiar e afetivo. Há indivíduos que vão depender sempre de um corretor de texto. Mas, muitos escritores famosos fazem isso sem constrangimento. Como eles, os disléxicos também podem escrever livros belíssimos, desde que corretamente orientados e incentivados.
(In:  http://www.profala.com/artdislexia18.htm ; Autores: Dany Kappes, Gelson Franzen, Glades Teixeira e Vanessa Guimarães)

Encorajamento/ Ajuda / Compreensão / Paciência

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Baile de Carnaval na Aldeia do Pego



Baile de Carnaval 2012

"Para manter a tradição, o Rancho Folclórico da casa do Povo do Pego, vai fazer o tradicional baile de Carnaval na segunda feira, dia 20 de Fevereiro, pelas 22h30, na cave da junta da nossa aldeia, o Pego! 
A animação vai ser com Rui Tomé Justo! Mascarem-se a rigor, e venham divertir-se! Haverão prémios para os melhores mascarados!"
(convite de  Ana Sousa  no Facebook)


Veja o evento no FACEBOOK 

A ALDEIA DO PEGO EM MOVIMENTO

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Lendas da Aldeia do Pego IV


                                                                         (Fonte: Internet)

Escolas de Bruxas
Uma rapariga «andava a aprender para bruxa». Um dia, quando estava em casa, fez uma reza e transformou-se em mosca. Assim transformada, voou e foi pousar na cantareira. Passados minutos a transformação acabou e a rapariga, vendo-se em cima da cantareira, assustou-se e agarrou-se à primeira coisa que encontrou. Era um prato, que caiu e foi partir-se no chão da casa. 
A mãe ao ouvir o barulho veio ver o que se passava e ao ver a filha em cima da cantareira, perguntou-lhe o que fazia ela ali. A rapariga disse então à mãe que andava a «aprender para bruxa» e o que se tinha passado. 
A mãe ficou furiosa, ralhou muito com a filha e proibiu-a de voltar a «essas coisas». A rapariga obedeceu, jurando nunca mais «aprender para bruxa».
Fonte: JANA, Isilda, Histórias à Lareira, Abrantes, Palha de Abrantes, 1997 , p.33

                                          (Fonte: curiosoebizarroo.blogspot.com)

Zé Burreco
No Pego, antigamente, as casas eram pequenas e, por isso, era costume os rapazes solteiros dormirem no palheiro do burro.
Certa noite, um homem ainda novo, deita-se e quando está mesmo a adormecer, ouve vozes que o chamam da rua:
— Ó Zé Burreco!
O homem levanta-se, sai à rua e ouve novamente ao longe:
— Ó Zé Burreco!
O homem vai até ao largo do Senhor dos Aflitos e aí ouve de novo o chamamento, mas já num outro largo. Vai então ao largo da Barroca e aí ouve de novo, ao longe:
— Ó Zé Burreco!
Agora as vozes já vinham do largo do Sobral. O homem, teimoso, continua. Vai ao Sobral e lá as vozes continuam a chamá-lo, sempre ao longe.
De largo em largo, o homem vai até ao Fundo d’Aldeia. Ali acabam as casas, mas as vozes continuavam ao longe, vindas agora do caminho do Tejo.
— Ó Zé Burreco!
O homem parou para pensar. E disse para consigo: «Alto aí quisto são as bruxas a querer-me levar p’ró Tejo!». E, amedrontado, voltou para casa. Deitou-se de novo no palheiro e custou a adormecer.
Mas quem não dormiu foram as bruxas. Zangadas, por não terem conseguido o seu intento, foram até ao palheiro e vingaram-se. Na manhã seguinte, o Zé Burreco acordou com a boca cheia de bonicos. 
Fonte: JANA, Isilda, Histórias à Lareira, Abrantes, Palha de Abrantes, 1997 , p.33


LENDAS E HISTÓRIAS DA "ALDEIA DAS CASAS BAIXAS"



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

DESPORTO NA ALDEIA DO PEGO


O Clube Aventura e Motorizado do Pego vai realizar no dia 05 de Fevereiro de 2012 o 2º Rali do Pego em conjunto com a 1ª Mini Baja.

  • Partida da 1ª etapa Junto à Junta de Freguesia, entre as 09h00 e as 09h30.
  • Partida da 2ª etapa Junto à Junta de Freguesia, entre as 13h00 e as 14h00.

Para mais informações, poderá aceder ao site do CAMP AQUI!

Poderá ver quais os concorrentes inscritos AQUI!



O Clube Aventura e Motorizado do Pego vai realizar no dia 26 de Fevereiro de 2012 o 5º Raid de BTT, Aldeia das Casas Baixas.

A prova que irá decorrer por terras Pegachas, irá ter inicio pelas 09h00 junto à sede do clube de Aventura e Motorizado do Pego.

Para mais informações, poderá aceder ao site do CAMP AQUI!

A ALDEIA DO PEGO EM MOVIMENTO
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